Memórias de trigo e de pão numa eira de afetos

Respigando o Jornal “O Gaiato”, da Obra do Padre Américo na sua recente edição digital, decidi coligir alguns dos artigos que durante vários anos – 1990-2015 – escrevi para o “dito” enquanto, «Padre da Rua». Esta iniciativa pessoal, é, para além do mais, uma «espécie de devoção…»; uma forma de subtrair ao arquivamento, próprio do que é «coleccionável», e à «patine» do tempo, um conjunto de textos, de palavras, de situações humanas e existenciais, intemporais, que transportam consigo «a cor do sangue» e o «sabor da vida». Textos escritos, como disse, magistralmente, o Padre Américo: «como quem reza» – tocam, assim, o «outro» de forma sagrada e apontam a eternidade como meta, porque falam de Amor, do amor de Jesus: – Da caridade de Cristo. Aí vão consignados numa despretensiosa publicação que alguns amigos tornaram possível e teimosamente «forçaram». (Introdução, Pe. João Rosa)